segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ficção Científica

Ah, bons tempos aqueles em que podiamos assistir a filmes como A mosca na TV e ninguém falava absolutamente nada sobre censura ou trauma infantil.

Eu já disse algumas vezes por aqui que sou doente por ficção científica, ironicamente eu nunca fui doente por ciência (tirando os dinossauros) nunca entendi a verdadedeira diferença entre prótons e nêutrons e sempre fui péssima em matemática, talvez por isso eu goste tanto da parte da "ficção", eu não quero discutir se viagens no tempo estão longe de acontecer, ou que a bioengenharia é tão impossível quanto as viagens à plutão e a países colonizados por robôs.
Ao contrário do que possa parecer a ficção científica é bem antiga, Voltaire escreveu sobre viagens interplaneárias lá no século XVIII e o gênero se popularizou mesmo no século XIX com alguns autores como Edgard Alan Poe, Jules Verne, H.G. Wells, entre outros. O cinema já experimentava o gênero logo nos primeiros anos com o famoso Viagem à Lua de George Meliére, inspirado em um romance de Jules Verne. Podemos dividir a ficção científica em alguns subgêneros, para citar alguns: Cyberpunk, steampunk, biopunk, distopias, fantasia científica, ficção científica soft e hard entre muitos outros. Por muito tempo a criação literária e cinematográfica do gênero foi relegada ao segundo patamar e considerada pulp por muitos críticos "entendidos" do assunto. Mesmo depois de filmes como 2001: Uma odisséia no espaço, muita gente ainda torce o nariz para a ficção científica, então neste post eu resolvi falar um pouco de alguns subgêneros que eu gosto bastante, sem a intenção de dar uma aula, coisa que sei que ainda não posso fazer. Vou falar dos meus filmes e livros favoritos de cada subgênero e espero que assim possa chamar mais alguns admiradores para o clube.

Cyberpunk

Como o próprio nome já diz, o cyberpunk mistura o modo de vida "punk" com muita, mas muita tecnologia, é o chamado "High tech, low life". O ambiente é normalmente constituído por utopias ou distopias (esta mais frequente) em um futuro hipotético onde o Japão (principalmente) e sua cultura tecnológica se espalhou pelo mundo todo, não existem mais países como conhecemos hoje, mas sim megacorporações que cresceram ao nível de grandes cidades e representam a função de governo, quando este é muito fraco para controlar a situação. Seus funcionários desevolveram certa admiração devocional a essas empresas, afinal, muitos deles cresceram ali dentro, os personagens principais são sempre os "outsiders", hackers, policiais de moral duvidosa, assassinos e mercenários que estão à margem desse sistema, com comportamentos, na maioria das vezes, autodestrutivos vivendo em uma atmosfera pessimista e underground. Tudo isso regado à muita violência, drogas e pornografia onde quem tem mais grana, ou puxa o gatilho primeiro dita as regras. Dá pra imaginar viver em um mundo assim? O cyberpunk surgiu em meados dos anos 80 como um contraponto às utopias científicas de Isaac Asimov, onde todos seriam beneficiados pela ciência.

Literatura: Eu não poderia citar outro além de William Gibson, criador da série do Sprawl composta por Neuromancer, Count Zero e Monalisa Overdrive, além de outros livros como Idoru, Reconhecimento de Padrões e All Tomorrow's Parties e Burning Chrome (que batiza este blog). Existem também alguns bons RPGs com essa temática, como é o caso de Shadowrun e Gurps Cyberpunk.

Cinema: Bons exemplos de cyberpunk no cinema seriam a trilogia Matrix, fortemente inspirada pelos livros de William Gibson e alguns desenhos japoneses (animes) cujo universo gira em torno da temática, como Ghost in the Shell e Aeon Flux. Além disso, um dos meus filmes favoritos Blade Runner tem muitos aspectos do universo cyberpunk.


Steampunk

Apesar de ter feito muito sucesso nos anos oitenta, eu considero esse gênero tão velho quanto a própria ficção científica, embora não fosse conhecido como steampunk. Nesse subgênero são normalmente mesclados aspectos da ficção científica, mas ambientados no século XIX em uma realidade paralela, também chamada de ucronia, ou História Alternativa (o famoso "E se...?") onde a humanidade atingiu o auge do desenvolvimento tecnológico nesse período, porém, utilizando apenas o material que eles dispunham na época. Confuso? Essa é a intenção, mas imagine um mundo onde robôs fossem movidos a carvão, ou ar comprimido, embora tão inteligentes quanto os robôs podem ser hoje em dia com a nanotecnologia e Inteligência Artificial. Assim como o cyperpunk, o steampunk preserva a atmosfera pessimista e distópica e assim como o cyberpunk seus personagens são marginalizados, mas dessa vez representados por figuras típicas da literatuta européia dos séculos XVIII e XIX como músicos de rua, ilusionistas, dançarinas de cabaré, o vagabundo, o ladrão e o cientísta louco.

Literatura: Alguns autores considerados como "primitivos", por escreverem antes que o steampunk fosse considerado um gênero, são também os pais da literatura de ficção científica como Jules Verne, H.G. Wells, Marry Shelley e H.P. Lovecraft. Alguns sempre optavam pelo toque gótico, onde os personagens eram sempre marcados por alguma agonia (seja ela uma doença física, mental, ou culpa) que imortalizou o gênero, para citar algumas O médico e o Monstro de Robert L. Stevenson, ou Guerra dos mundos de H.G. Wells, ou ainda Frankenstein de Marry Shelley são alguns exemplos desse período primitivo. Como exemplo de steampunk moderno temos a famosa Graphic Novel de Alan Moore, A liga Extraordinária.

Cinema: No cinema a maioria dos exemplos foram adaptações de livros, como A ilha do Dr. Monreau que tem várias versões. O Homem invisível, Frankenstein, A lenda do Cavaleiro sem Cabeça, Van Helsing, os irmãos Grim e diversos desenhos animados como O castelo no céu, Atlantis e Steamboy.


Fantasia Científica

Esse subgênero mescla dois dos meus gêneros literários favoritos, não vou repetir pois seria imbecil demais. É justamente aquele ponto de extrema criatividade em que determinadas idéias se afastaram tanto da nossa realidade que mais parecem fantasia. Algumas histórias se passam em um futuro tão distante que a humanidade voltou a um ponto em que pessoas andavam de tanguinha de pele e socavam camelos na cara, outras se passam em planetas diferentes onde se pode misturar magia com naves espaciais e sabres brilhantes (também conhecido como Space Opera).

Literatura: Acho que o mais conhecido por todos nós é a série Duna de Frank Hebert, nos quadrinhos um bom exemplo é o Camelot 3000 escrito por Mike W. Barr.

Cinema: Por que não citar a mais famosa trilogia de todos os tempos, não é? Star Wars entra no subgênero e faz a alegria de milhares de nerds babões no mundo todo. Mas se você tem algum problema mental e não gosta de Star Wars pode procurar também por Krull, um filme de 1983 que eu assisti quando tinha uns 5 anos de idade então não posso dizer se é bom mesmo, mas eu me divertia pra caralho assistindo.


Quando eu citei ali em cima a ficção científica hard e soft não queria me referir a subgêneros delimitados como o Cyberpunk, Steampunk e Fantasia Científica. Assim como na pornografia, a classificação Hard e Soft se refere mais a saber se você precisa saber fórmulas quânticas, a diferença entre quasares e pulsares ou apenas que a Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol. Alguns autores que eu gosto muito da ficção científica Hard são, Isaac Asimov, Carl Sagan, Michael Crichton e Arthur C. Clarke. Já os "soft" eu posso citar Ursula K. Le Guin e Philip K. Dick. É óbvio que falta muita gente boa nesse post, mas por ter pouco tempo acho bom parar por aqui para não me prolongar e cansar (mais) o leitor. Enfim, a ficção científica é um gênero vastíssimo (inúmeros subgêneros não foram citados, como por exemplo a ficção científica lésbica e feminista que, particularmente, me assustam bastante) que merece muito mais atenção, então com o tempo eu vou postando uma coisa ou outra por aqui, espero ter esclarecido alguma coisa para quem não sabia nada, ou pelo menos não ter espantado nenhum fã em potencial do gênero, pois o pensamento de que Ficção Científica era literatura barata e cinema B ficou pra trás há muito tempo.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cinéfilo de cu é Rola

A gente sempre tem aquele tipo de pessoa que te faz pegar nojinho das coisas. Eu poderia listar inúmeras características das pessoas que me enojam profundamente. Uma coisa que me chamou muito a atenção ultimamente é que aqui no Brasil é a hora de se mostrar cult. Só dar uma passada no orkut pra ver quantas pessoas têm como autores favoritos caras como Dostoiévski, Nietzsche e Clarice Linspector. Eu confesso que nunca li nada de Nietzsche e acho a Clarice Linspector um chute nos bagos, mas isso sou eu e sinto que sou minoria. Mas o que realmente me faz querer cuspir na cara de um cidadão é quando a criatura se apresenta como um cinéfilo.

O que é um cinéfilo? Por definição seria aquela pessoa que tem amor ao cinema (seja o fazer, ou apenas o assistir) então, porra, eu sou cinéfila, afinal adoro tudo que esteja relacionado a cinema, até assisto aos filmes clássicos em preto e branco, longos e cheios de coisas para se pensar, mas pra mim o que realmente acelera o coração são as ficções científicas (deste ou do século passado) assim como os fimes de terror e é isso que importa certo? A paixão! Não no ponto de vista dos jovens brasileiros de classe média que têm a necessidade de mostrar como aproveitaram a educação francesa que papai e mamãe lhes deram (mesmo que sejam da periferia e não tenham dinheiro para frequentar o Espaço Unibanco) decorando o nome de centenas de diretores, cuja maioria dos filmes eles não assistiram.
Há alguns meses eu estava conversando com meu professor de fotografia, que tem quase a minha idade, que se dizia um cinéfilo, mas se recusava a ver qualquer coisa que o Spielberg havia feito. Ok, eu não sou otária, sei que o Spielberg se vende que é uma beleza, o cara sabe fazer drama na hora certa e se tem o nome dele nos créditos é Blockbuster na certa, tá e daí? Só porque o cara explode as bilheterias do mundo todo ele não está fazendo "cinema arte"? Primeiramente cinema arte o quê? Filmes com a câmera tremendo e mal iluminados é arte porque o Lars Von Trier fez. Robôs gigantes ganhando vida pelas mãos do Michael Bay (embora seja o Michael "Pear Harbor" Bay) não é arte porque é "burro demais".
Sinceramente não entendo o conceito de se matar de tédio para assistir a um filme da República da Bósnia só porque algum intelectual gozou assistindo àquilo. É sempre o mesmo papo Kubrick revolucionou o cinema, Tarantino é um gênio, sim concordo com a primeira, acho a segunda digna de discussão e me pergunto por que não dizem que James Cameron revolucionou o jeito de se fazer cinema? Por que não dizem que Sam Raimi é genial (quando citam é pra falar que Evil Dead é trasheira demais e por isso é bom)? Qual é o problema com o cinema comercial e pipocão, como eles chamam? Por que são menos merecedores do que um filme "arte" da Bósnia ou do Irã?
Mais do mesmo? O cinema brasileiro é um grande mais do mesmo de favela e corno e nem por isso deixa de ser adorado como cinema arte, "Oh, cidade de Deus. Oh, O cheiro do ralo" e os filmes do Mojica? (sem a história da trasheira, por favor)


Desculpe, se sou burra por gostar de George Romero e Orson Welles e por não conhecer nem 5 filmes feitos na Romênia esse ano. Se isso é ser cinéfilo eu quero morrer sem saber o que é cinema, aliás, vou morrer antes de achar alguém que consiga me explicar, direito, por quê o Almodóvar é genial e por que o John Carpenter não é. Peguei vocês agora né? John Carpenter pode até não ser aclamado como o Almodóvar, mas é bem mais estiloso.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Venha comigo se quiser viver

Hoje é um dia especial, portanto resolvi postar alguma coisa nessa bodega.
A estréia nacional de O exterminador do Futuro 4: A salvação (um título bem longo). Confesso que estou esperando esse filme há bastante tempo e não vejo a hora de assisti-lo. Confesso também que eu tenho os pés no chão e, infelizmente, eu sei que não vai ser o filme que eu e outros fãs estamos esperando. Boa parte disso se deve à reestruturação da "mitologia" do filme, diferente daquela criada por James Cameron. Então vamos falar de robôs do futuro e eu espero não ficar presa em Pescadero State Hospital.


The Terminator

No primeiro filme nós somos apresentados àquela que seria a mulher mais motherfucker de qualquer filme de ficção científica (incluindo a Ripley na lista) Sarah Jeannet Connor, uma simples garçonete. Acontece que Sarah se tornou alvo das máquinas construídas pela Skynet (que destruiria o mundo em 29 de Agosto de 1997) porque será mãe do futuro líder da resistência contra as máquinas, John Connor. A Skynet então mandou um ciborgue série 800 modelo 101 para exterminar a jovem Sarah. Por algum motivo, o John do futuro soube dos planos da Skynet para impedir o seu nascimento e por isso mandou um soldado da resistência para proteger sua mãe, esse é Kyle Reese, aquele que será o pai de John Connor (mesmo sem saber) o filme é simples, um assassino está matando mulheres chamadas Sarah Connor, seguindo a ordem alfabética da lista telefônica. Kyle tem, não somente a missão de proteger a mãe do futuro messias, mas também fazer com que ela acredite que ele não é louco. O filme termina com Sarah esmagando o exterminador na prensa de uma empresa desconhecida (que depois descobrimos ser a semente do que se tornará a Cyberdyne Systems, criadora da Skynet) e fugindo para o México com a gravidez já avançada.

Baixas do filme:
- 17 policiais mortos
- 2 “Sarah Connor” mortas
- A amiga de Sarah, Ginger, e o namorado Matt mortos por engano do exterminador
- Kyle Reese
- Um T-800 modelo 101
- Aproximadamente 3 veículos destruídos.


Terminator 2: The Judgement Day

Nesse filme (considerado o melhor da série pela grande maioria dos fãs) nós conhecemos o futuro líder da resistência humana, John Connor. Mas para a nossa surpresa este não passa de um pré adolescente rebelde que passa o dia andando de motocicleta, roubando caixas eletrônicos e ouvindo Guns’n Roses. Seus pais adotivos já não sabem mais o que fazer com ele. Pais adotivos? Isso mesmo, já que a mãe biológica de John, a simpática garçonete que conhecemos no outro filme está internada no hospital psiquiátrico de Pescadero por ter tentado explodir uma fábrica de computadores.Os médicos, obviamente, não acreditam quando Sarah conta, aos berros, sobre o Dia do Julgamento e a vitória das máquinas sobre a raça humana e é aí que começa a história. Novamente a Skynet manda um ciborgue para alterar o futuro um T-1000, feito de metal líquido podendo assumir a forma de qualquer pessoa e criar armas brancas com partes do corpo, enviado para matar John Connor, mas, novamente, a resistência humana pôde enviar alguém para impedir que isso aconteça, dessa vez um Exterminador, o mesmo que tentou matar Sarah 10 anos antes. Modelo 101 da série 800 reprogramado por John Connor para protegê-lo. O ciborgue consegue encontrar John antes de qualquer coisa acontecer a ele, mas o garoto insiste que precisa resgatar a mãe, ou esta morreria nas mãos do T-1000 que a usaria para atrair o garoto. Mas como sabemos, Sarah não é o tipo de donzela que precisa ser salva. Após ter o pedido de receber a visita do filho negado, Sarah decide que é hora de fugir dali e essa é uma das melhores seqüências do filme, a mulher sai dando porrada em todo mundo e logo depois encontra o T-800 que dessa vez está lá para ajuda-la. Após fugir do hospital, Sarah decide que deve, novamente, alterar o futuro. O futuro criador da Skynet,o programador Miles Dyson, deve morrer. Ela parte sozinha para a casa do pobre coitado que nem sabe o que fará de errado, John a segue para tentar impedir. Quando Sarah vê que Dyson não é um nazista misantropo, mas sim um dedicado pai de família que não sabe nada sobre a Skynet, os planos mudam: Dyson ajudaria a destruir a Cyberdyne de uma vez por todas eliminando qualquer vestígio de seu trabalho com Inteligência Artificial. O final, todos já sabem. Dyson explode junto com a Cyberdyne, os dois ciborgues se matam, John chora no final, pois aquele ciborgue era a coisa mais próxima de um pai que ele tinha. Mas isso não é realmente o final

Agora você pode escolher se leva em consideração o terceiro filme ou a Série lançada em 2008. Ambos têm os mesmos criadores, mas são mutuamente excludentes( Nada de James Cameron).

Terminator 3: Rise of the machines

No terceiro filme nós vemos John Connor, 10 anos após a morte de Miles Dyson, vivendo como párea da sociedade. Sarah morreu de câncer alguns anos antes (Linda Hamilton recusou o papel). John não possui nada que uma pessoa normal precisa para “existir”: telefone, cartão de crédito, conta em banco, nome ou endereço. Ninguém pode encontra-lo. 29 de Agosto de 1997 passou e nada aconteceu, mas ele ainda é atormentado pelo medo que o futuro reserva pra ele. E não é à toa. Novamente, de novo e outra vez a Skynet manda um exterminador para exterminar (ahn? Ahn?) John Connor? Nãããão, já que nosso querido Connor desapareceu do mapa, o sistema computadorizado mais evil de todos os tempos quer eliminar aqueles que ajudariam Connor a comandar a resistência. É aí que entra a chuchu beleza Kate Brewster (não é a Punky), filha de um general que comanda o sistema de defesa Skynet (olha ela aí), e que vai dar uns pegas no Connor. Dessa vez é uma T-X, uma máquina gostosérrima equipada com metralhadoras, bombas e qualquer brinquedo mortal que vai aterrorizar a galera. Novamente, de novo, outra vez a resistência humana consegue mandar alguém pra combater essa ameaça. Você, pessoa esperta deve estar inflando o peito e gritando “Já sei, um T-800 modelo 101” e eu digo: Errou!. Dessa vez mandaram um T-850, uma versão melhoradinha. As cenas de luta que se seguem são impressionantes (fazem justiça ao orçamento de 170 milhões de doletas) e pra aqueles que reclamaram, xingaram e ficaram de mimimi: Rise of the Machines é um filme de ação (porrada, explosões, etc) que, além de fazer muitas ligações com os dois primeiros filmes ainda acrescenta coisas novas e um ótimo humor que não existia nos outros dois. E no final nós vemos que não adiantou nada Connor ter se matado tanto, o mundo explodiu do mesmo jeito.

Terminator: The Sarah Connor Chronicles

Como toda franquia de sucesso, Terminator está fadada a nunca terminar. Em 2008 surgiu a série Terminator: The Sarah Connor Chronicles que conta a história que se passa entre o segundo e o terceiro filme (este ignorado pelos produtores que disseram que não foi do agrado dos fãs). A série começa em 1999 com Sarah e John fugindo da polícia em um lugar perdido no interior dos EUA. Preciso falar o que acontece?
Depois da perseguição e do aparecimento de um novo Exterminador pra ajudar os Connor (dessa vez Cameron Philips, uma adolescente como John) eles viajam no tempo (Sim, aquela bolha supostamente destruída virou uma porta giratória) saltando assim a morte de Sarah (agora interpretada por Lena Headey, que representou embora não seja a Linda Hamilton). No futuro eles têm a obrigação moral de impedir, novamente, que o mundo exploda e segue-se uma série de investigações para descobrir quem, quando e onde construirá a Skynet. O mais interessante da série, na minha opinião, é a construção dos personagens. A agonia de John, a paranóia de Sarah, os constantes aprendizados de Cameron e, para aqueles não tão sensíveis, tem porrada, sangue, tiros e explosão pra caralho. Tudo isso contribui para que a série seja digna de levar o nome Terminator (claro, se você puder relevar algumas [muitas] bobagens) e não tem como ficar insensível (Eu odiei) ao último episódio, no mínimo vai gerar confusão na sua pequena mente. A série teve duas temporadas e aparentemente foi cancelada devido ao seu alto custo (o piloto custou 8 milhões de doletas). No mais, ligue o foda-se e seja feliz.

Terminator 4: Salvation

Apesar da participação do Mágico – Batman - Inimigo Público, Christian Bale, o filme ainda é uma icógnita. Eu vou conferir ainda essa semana pra ver qualé que é. A (pica) direção agora ficou para McG (?) o mesmo da franquia As Panteras e produtor executivo de Supernatural. Os finais que haviam vazado na internet revoltariam milhares de fãs, eu inclusive, e realmente espero que não façam nada sequer parecido com aquilo. No mais, só vendo pra saber.


Atualizado: 07/06/2009

Assisti ao filme ontem (sábado) e achei muito bom. Melhor que o terceiro, mas nem chega aos pés do segundo (como já era de se esperar). O importante é assistir ao filme sem grandes pretensões, os filmes de Cameron nunca serão igualados, mas ainda assim tem coisa boa pra sair e gente competente no que faz. As cenas de ação são fantásticas, ponto para o tal McG. O filme faz muitas referências aos outros três, as frases clássicas estão lá, Guns and Roses está lá e até o Governator está lá. Mas paro por aqui antes que estrague alguma coisa pra quem ainda não assistiu não se zangar. Valeu a pena. Quero ver de novo.